Paulo Afonso, 27 de julho de 2024

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VIDA ACADÊMICA NO BTN

Por Silvano Wanderley*

Há muito tempo que o bairro lança no mercado educacional diversos jovens para a vida universitária gerando expectativas e sonhos. Porém, esbarra em muitos casos de desistência e desmotivação em função do bairro não ofertar universidades ou cursinhos que deixem o aluno na sua região, onde o mesmo tem que se deslocar diariamente para as universidades que estão localizadas na ilha de Paulo Afonso.

Faz-se urgente buscarmos alternativas viáveis para que somem os esforços dos políticos em minimizar esse gargalo para uma população que necessita ter mais conforto e comodidade em estudar e consequentemente produzir futuramente para seu município, dando-lhes condições para ter ao pequeno alcance uma faculdade no próprio bairro.

Hoje o BTN possui em torno de 50 mil habitantes, em sua maioria mulheres, e os jovens são a camada que mais conta nessas estatísticas, e as políticas públicas voltadas para eles não são suficientes para atender essa demanda educacional universitária.

O bairro carece de bibliotecas, área de lazer, cultura, espaços para arte, núcleos de artesanato, ou seja, diversas demandas que mantenha o betenense no seu local sem gerar custos de deslocamento até a ilha para obter tais ofertas.

O ideal seria buscar campus de universidades para atender essa clientela tão importante no cenário local, onde os índices de aprovação são excelentes, pois, há comprovação através dos colégios desse elevado número de alunos de segundo grau aprovados em vestibulares e afins em todo final de ano, a exemplo do colégio estadual Wilson Pereira, hoje conhecido como CETEP 2.

Vamos pensar em como buscar essas alternativas para esse bairro tão importante e tão carente de políticas públicas na área educacional.

*Silvano Wanderley é professor, ambientalista e colunista do Portal Tribuna Mulungu

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