Por Ivone Lima – Publicado em 13/07/20 às 16h20
PAULO AFONSO – Mais cedo, as forças de segurança que vão fazer cumprir o decreto do governador Rui Costa (PT) adotado integralmente pelo munícipio, esteve reunida para, segundo o comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar, André Luís Cunha, ter uma única voz.
“Vamos conscientizar o cidadão pauloafonsino que é necessário neste momento especificamente, e nesse horário [das 18h às 5h] ficar em casa; vejam os senhores, nós somos agentes do estado, à serviço do estado, estamos cumprindo determinação em decreto governamental, primeiro vamos sensibilizar, verbalizar, e esperamos que não haja resistência, havendo, vamos cumprir a lei”, disse Cunha, à reportagem da Rádio Bahia Nordeste.
De acordo com o decreto publicado neste sábado 11, o toque de recolher durará uma semana, e só será permitido a saída das pessoas em casos de ida ao hospital e/ou compra de remédio em farmácias.
No caso de volta para casa, quando as pessoas saírem do trabalho, a PM garantiu que haverá uma conversa com a pessoa.
“A limitação é de circulação nas avenidas e nos logradouros, mas se eu estou esperando a condução no ponto de ônibus saindo do meu trabalho, o ente público me questiona, eu tenho o crachá da minha empresa, é diferente de eu estar circulando; repito, nós faremos uma entrevista com esse cidadão, não vamos entrar em rota de colisão porque somos parceiros da sociedade”, explicou Cunha.
Serviço delivery
“ “A autorização é para gêneros de primeira necessidade, como por exemplo: medicamentos, insumos devidamente comprovados. Então haverá situações que, embora não especificada pelo decreto estará dentro do contexto da proibição, então senhores e senhoras, antecipem os seus pedidos; imagine você um prédio com dez apartamentos, todos fizerem pedidos?, será muita circulação. ”
Lembrando que o comércio continua o funcionamento até as 17h, assim como os supermercados.
“A Polícia Militar está apoiando as medidas necessárias que o município irá requerer; a entrega de medicamentos e insumos de primeira necessidade podem acontecer. Deslocamento passageiros de um lugar para outro não. Nós vamos cumprir o que está no Código Penal Brasileiro, portanto, infringir determinação do poder público destinada a impedir a propagação de doenças contagiosas, e um outro despositivo é o 1330 que prevê desobediência, não queremos que isso aconteça”, finalizou o comandante do 20º Batalhão da PM.
