Paulo Afonso, 26 de abril de 2024

Língua Afiada

Medidas Restritivas foram boicotadas em Paulo Afonso na Semana do Lockdown

É estranho que as pessoas boicotem, e boicotam, de alguma forma, as medidas restritivas determinadas pelo município para o combate a Covid-19.
Está certo, o comércio está sufocado, concordo. E os que estão na UPA, nas UTIs como estarão?
É preciso ter responsabilidade com a sua vida, a vida da sua família e com a vida dos seus clientes.

Comerciantes abriram na surdina e venderam produtos irregularmente, as farras aconteceram em todos os cantos, chácaras, e em residências também. A circulação de pessoas durante o Toque de Recolher foi grande, e durante as noites, o ruído das ruas nos fazia lembrar disso a todo instante, e a fiscalização foi frouxa ou insuficiente.

Dificuldades de fiscalização a gente sabe que tem, o perigo é deixar de ser dificuldade apenas, e passar a omissão. Os agentes públicos não podem e não devem se omitir, não é possível se permitir fazer “vista grossa”.

Quanto mais se demorar a vacinar, mais problemas vamos enfrentar, sejam novas cepas, mais mortes ou desemprego e quebradeira. É preciso focar em vacinar, vacinar e vacinar e, associar à vacina, o respeito as medidas restritivas e sanitárias.

Soa, portanto, como alívio, a decisão da promotora Daniele Cochrane Santiago Dantas Cordeiro da 3ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso, tomada no sábado 02/06/21, através de ofício, (Veja Aqui) para cobrar das autoridades, dos gerentes de bancos, empresas, comerciantes e da população em geral o cumprimento das medidas restritivas.
Que essa cobrança seja estendida ao dia-a-dia.

*José Ivandro é aprendiz de jornalista e colunista de politica do Tribuna Mulungu

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