Paulo Afonso, 28 de abril de 2024

Polícia

Marido faz revelação chocante sobre morte de professora; entenda o caso

O marido da professora Ellida Ferreira, 26 anos, confessou ter assassinado a própria mulher e foi preso nesta quarta-feira (9), de acordo com informações da Polícia de São Paulo.

No corpo da vítima, que foi encontrado com as mãos e os pés amarrados na última segunda-feira (7), também havia marcas de espancamento. Luis Paulo dos Santos, 44 anos, contou à polícia que a mulher estava a caminho da rodoviária do Tietê para viajar a Campinas, onde a mãe da vítima reside.

Segundo o delegado Bruno Cogan, múltiplos indícios apontaram para a ocorrência de um crime passional, como o rosto coberto e o lençol que enrolava o corpo ser de boa qualidade.

“Esses elementos indicavam que havia uma relação entre o autor e vítima”, segundo Cogan, o que fez a polícia descartar possíveis crimes como latrocínio ou envolvimento de facções criminosas.

Os indícios surpreenderam a polícia, já que, nas redes sociais, o casal aparentava ter uma vida feliz e comum. “Até então teriam um relacionamento de conto de fadas”, afirmou Cogan.

O delegado informou que o crime ocorreu entre a noite de sexta-feira (4) e a madrugada de sábado (5). O suspeito foi flagrado carregando o corpo da mulher envolto em um lençol dentro de um carrinho de supermercado. Luís foi filmado no elevador e no caminho até o carro. Mais tarde, ele voltou com o bebê de 6 meses do casal e entrou no veículo para deixar o corpo da mulher no córrego.

Ainda segundo a polícia, ele chegou a simular uma conversa entre a vítima e ele pelo celular. Em seguida, foi até a casa da família da jovem em Campinas e chegou a almoçar na residência.

Os parentes procuraram sinais de Ellida na rodoviária de Campinas e no Terminal Rodoviário do Tietê, onde ela embarcaria, segundo a versão de Luis Paulo. A família só foi informada pela polícia de São Paulo na segunda-feira, de que o corpo havia sido encontrado em um córrego na zona leste da capital.

A família estranhou o fato de Luis Paulo não ter comparecido ao IML (Instituto Médico-Legal) para reconhecer o corpo e ao enterro, realizado na terça-feira (8). Um dia depois, nesta quarta, a polícia entendeu que tinha elementos suficientes para prender o professor de jiu-jítsu, que confessou o crime.

Os comentários não representam a opinião do Tribuna Mulungu. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Veja também

Relacionado Posts