Por Geraldo Alves Colunista Tribuna Mulungu, 14/06/2019 ás 07:19
O direito à greve é assegurado por lei e é um instrumento legítimo de mobilização coletiva da
classe trabalhadora em prol de melhores condições de trabalho. Em tempos de graves ameaças
aos direitos sociais, a classe trabalhadora tem inúmeros motivos para “cruzar” os braços. Elencar
um dia, e esse dia é o (14) de junho, em um gesto símbolo de evitar o consumo e parar a
produção.
Diante da atual conjuntura político ideológica temos nos deparado com um processo de
criminalização da luta popular. Criando uma “corrente” ocupada por conservadores
assumidamente contrários aos avanços da organização de classe.
Aos que não dialogam com o direito à greve, não cabe arvorar-se do querer impedir o querer
alheio. Sim. É um direito e é uma escolha.
Primeiro veio a famigerada reforma trabalhista, o congelamento de investimentos em áreas essenciais. Agora, à reforma da previdência social, os cortes vultuosos de investimentos em educação, ciências e tecnologias, e a liberação indiscriminada do porte e da posse de armas.
Ignorar os índices na escalada da violência, a crescente nos ataques as instituições democráticas da república são atos puramente ideológicos.
Essa nova política visa o engessamento do direito de lutar por direitos.
