Paulo Afonso, 12 de maio de 2024

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Agroecologia gera saúde e alegria!

O avanço nas políticas públicas afirmativas de incentivo a agricultura familiar carece do apoio do governo para potencializar a ampliação de áreas cultiváveis sem a necessidade do uso indiscriminado de agrotóxicos.

Com técnicas naturais de manejo do solo sem promover degradação ambiental. A agricultura familiar no atual governo vem sofrendo um verdadeiro desmonte com a desarticulação de órgãos que antes detinham o papel de potencializar a produção consciente assim como o consumo.

Existe um entendimento ideológico do governo atual que não esconde o objetivo de desmantelar todas as políticas sociais voltadas para a agricultura familiar. Para o governo o fato do Movimento Sem Terra – MST ter em suas políticas a agricultura familiar é algo que incômoda.

O processo de criminalização do movimento social perpassa por um entendimento partidário, ideológico e de uma visão restrita de um governo que não consegue enxergar a grandeza da importância do consumo de produtos orgânicos.

A produção orgânica não é uma questão meramente ideológica e sim uma questão de saúde pública. A liberação indiscriminada de agrotóxicos que tem sido a contra proposta do governo que criminaliza o uso consciente de consumo saudável e potencializa o consumo de produtos contaminados. O agronegócio promove degradação ambiental, já não bastasse o fato do Brasil ocupar o ranking de 3° lugar no consumo de agrotóxicos no mundo.

Ainda assim o governo afronta todos os tratados internacionais a ponto de lideres mundiais manifestarem preocupação com a posição do Brasil em “acolher” mais agrotóxicos comprometendo a qualidade da produção e ferindo de “morte” nosso solo sagrado.
A terra vive e tem vida e essa vida por meio de microrganismos carece de cuidados e proteção. “Nem o Chico Mendes sobreviveu…”

Geraldo Alves – Comunicador Popular

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