Paulo Afonso, 2 de maio de 2024

Ana Martins

A POBREZA

Por: michel

Na realidade a pobreza sempre existiu, e envergonhou e envergonha aqueles que sempre estiveram em uma posição social melhor.
A pobreza sempre existiu pra sustentar o luxo, a boa vida dos detentores do poder, composta por grandes latifundiários, fazendeiros, senhores de engenho, coronéis, industriais, o alto clero e os Políticos em geral que os representam ou representavam; essa era e continua sendo a composição da classe dominante e  que, com o passar do tempo só foram mudando as nomenclaturas.
Essas pessoas, com raras exceções, nunca se mobilizaram para enfrentar e acabar com a pobreza e a miséria. Por quê? Para não se perder o status de sua confortável posição social.
Sua existência nítida e marcante, ali, lado a lado com os abastados, fortalecida ora gradativa por mal distribuição social, econômica; ou em contra partida fortalecida selvagemente pela revolução industrial que veio arrastando impiedosamente tudo; ciência, tecnologia, trabalho escravo principalmente de mulheres, idosos e crianças com jornadas infindáveis de trabalho.
A pobreza é resultado do egoísmo das pessoas que estão no poder e que administram para si com recursos públicos, não importa onde a pobreza esteja; o fato dela existir sinaliza algo que não funcionou/funciona harmonicamente para uma base comum: a sociedade, se no Brasil há um índice alto de pobreza isso é ruim para os demais países e vice e versa; não tem como países funcionarem bem se os demais estão afundando-se/ou afundados na miséria e miséria extrema.
No Brasil não há preocupação com a pobreza bem como, com o seu desenvolvimento acelerado, pois os investimentos, projetos, são minguados e tendenciosos, mascarados por estatísticas marrons, a população brasileira apresenta significativo perfil de luta em alguns intelectuais, um número reduzido de professores, os que desafiam o poder pelas distribuições igualitárias de rendas são indígenas, movimento dos sem-terra e os caminhoneiros que se destacaram recentemente estapeando diplomaticamente a cara do poder do país; com tudo as camadas do poder administrativo público de todas as esferas, continuam se beneficiando com a ignorância política de um número representativo da população.
Vejo a pobreza mundial “igual”, pois pobreza é sinônimo de descaso, seja ela em maior ou menor escala, o notório é, que em alguns lugares é declarada, em outros há um certo discurso romântico e maquiado, mas por fim, reflete a falta de necessidades básicas de uma sociedade. O que é vergonhoso.
Há uma luz no final desse túnel, túnel dos palácios e barracos: uma política igualitária com foco nas famílias e na educação, educação que pode transformar o povo em seres pensantes, críticos e auto críticos.

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