Esta é a Semana do Meio Ambiente o que nos reporta também a momentos de profunda reflexão sobre o semi-árido Nordestino, que secularmente sofre com longos períodos de estiagens.
Assim sendo,a água é vital para a nossa sobrevivência, sabedores que somos da sua diversificada utilização, cabe-nos a conscientização para a disciplina do seu uso e consequente preservação.
Perante as diversas necessidades de se criar políticas públicas,para a utilização e defesa dos nossos mananciais aquíferos.
Chamamos a atenção de ruralistas, setores do campo e o governo, nas diversas esferas, para atentarem não só para soluções imediatas, minimizadoras da seca, a exemplo dos carros pipas em levar água para as comunidades, perfuração de poços artesianos, dessalinização de umas outras tantas, impróprias para o consumo humano são formas de enfrentamento sem dúvida alguma,no entanto,esses lençóis freáticos não duram infinitamente.
Falar de água nos traz grandes e boas recordações, no nosso caso em particular a convivência com o Rio São Francisco, nos capacitou desde cedo a vê-lo como provedor, da nutrição, seja pelo o consumo da água potável, pelos peixes que consumimos,pelo cultivo de vazantes, de pouso de boiadas e mais recentemente na produção da energia elétrica, símbolo do desenvolvimento técnico-industrial.
Voltemos no tempo e veremos que durante muitos séculos , nos mais diversos rincões deste país, em especial aqui no Nordeste, vilas,vilarejos e povoações surgiram em função de uma fonte de água , que inicialmente parecia inesgotável, que fosse um rio, olhos d’água, grotões, borbotões, minadouros e nascentes !
Como recuperar nascentes no semi-árido, após longos anos de seca e completo abandono, em que exaurimos tradicionais olhos d’água e nascentes?
Eis a questão,um líquido tão precioso necessário se faz da parte de todos a socialização do conhecimento acumulado a cerca do assunto em questão arregimentemos forças em defender tão nobre causa!!
Prof .José Maria de Souza Poeta,Escritor,Esp.História do Nordeste
