Paulo Afonso, 29 de abril de 2024

Cultura

Pátrio Poder

Nos últimos meses tenho ouvido por demais uma palavra que caiu em desuso, ou seja, se tornou pouco usual na vida social do nosso país. Me vejo na obrigação de propor uma reflexão sobre o que seja “o patriotismo”.

Sou de uma geração que através da educação nos era ensinado a moral e o civismo, em que se cultuava valores e virtudes permanentes, balizadoras do nosso convívio e de princípios que norteavam a nossa nação.

Ao cantar e reverenciar o Hino e a Bandeira Nacional, no ato do hasteamento exercitava-se o respeito aos símbolos nacionais, os desfiles cívicos escolares eram simplesmente empolgantes e esperados.

Entendo que o sentimento que alimentamos sobre tudo que temos e somos, nos traz o sabor da nossa  gratidão e do amor que dedicamos a este país.

Do latim, patrius se originou a palavra pátria, que traz consigo o sentimento de ser Mãe, relacionada ao lugar em que nascemos e vivemos, invocamos no seio da grande família a responsabilidade para com os seus filhos no exercício do pátrio poder.

Este pátrio poder se constitui também na co-responsabilidade do Estado e a nação brasileira, quando nos defende, protege, sendo real escudeiro dos interesses coletivos e soberanos.

No bojo destas discussões é importante transparência, clareza e  firmeza de propósitos ao interpretar o papel da cultura como substância, na construção da identidade nacional, partindo do princípio que a cultura é formada de todo o conhecimento que envolve os indivíduos em família e sociedade. E ao se perguntar o que fizemos dos nossos valores? Aonde estávamos que permitimos o avanço da contra cultura? Cabe-nos defender e resguardar o sentimento do nosso povo, da sua brasilidade. Procuremos responder essas indagações!!

Prof.Jose Maria de Souza, Escritor Esp.em História do Nordeste e Dirigente Escolar

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