Paulo Afonso, 3 de maio de 2024

Cultura

VITALIDADE

Homenagem a Seu Manoel, catador de papelão nas ruas do BTN

Ninguém queira me ensinar/
Professo sobre tudo/
Trago comigo a força mestiça, cabocla/
Própria dos resistentes e resilientes/
Sobrevivência é a minha arte/
Carrego na minha tez morena um intenso brilho/
Alegre juventude que embriaga/
Descortino com o meu olhar o horizonte do trabalho que não me curva/
De sol a sol parece que o tempo não passa.

Por José Maria de Souza, Professor, Escritor Esp. em História do Nordeste e Dirigente Escolar

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