Paulo Afonso, 23 de abril de 2024

Fragmentos do Pensar

UMA MÃO ESTENDIDA

Por: José Maria de Souza*

Uma nova concepção de mundo surge através do conhecimento que se constrói a partir de uma visão crítico-social da realidade. A história na terra, protagonizada pela ação humana nos conduz á maturidade social .

O ser antissocial é aquele que cria suas próprias normas de vida, não se importando em viver na contramão da sociedade, cria-se dificuldades de convivência, no entanto, a rigidez nunca foi sinônimo de boa educação, principalmente nos dias atuais, porém, precisa-se atentar para os limites que se deve observar e que devem serem cumpridos.

Quando as instituições não mais conseguem garantir o direito do cidadão, alarga-se as injustiças, reinando o descaso, já não temos como defender dignamente o que acreditamos, nos leva á pensar em desistir do ser humano por não conseguir descortinar um futuro, tudo tem concorrido para diminuir a perspectiva e a visão de crescimento.

A dor e o próprio sofrimento nos acompanham, mas também nos lembra as superações, diante das nossas fraquezas devemos carregar o verde da esperança em nossos corações. Há quem esteja inumado vivo, por não poder se reconhecer na sua liberdade em exercer o seu direito natural e no que lhe é facultado como ser humano.

Vê o mundo de cabeça para baixo nos autoriza e me faz lembrar da Infância no nosso desejo de revolucionar, em sair do que é comum. Nas rodas de conversas a quem nos surpreenda em fazer analogias como bom observador, imaginativo, original, curioso á extrair o riso como forma de rebeldia, libertação e insanidade.

Aqui não há lugar para quem vive do vitimismo e se fazendo de fraco, quando viemos ao mundo já somos naturalmente vencedores. Ao ser um sonhador, visionário e futurista nos anima a continuar, em fazer as exposições seremos tão convictos e convincentes que não haverá trincheiras!

Na olimpíada da vida vitorioso é aquele que é capaz de exercer a nobreza dos sentimentos, em ser solidário com os que sofrem é estender as mãos para quem lhes pede ajuda em continuar, não porque queira ser o primeiro a cruzar a linha de chegada, mas que na fé, paciência, perseverança e no propósito descobre no irmão o braço amigo e uma mão estendida!

*Prof. José Maria de Souza, Poeta, Cronista, Esp. em História do Nordeste

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