Paulo Afonso, 2 de maio de 2024

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Tortura orgulha presidente

Por: michel

Por Geraldo Alves, Colunista do Tribuna Mulungu – 05/09/19 – às 08hs40

Falar da prática de tortura fazendo referencia a entes queridos de figuras publicas parece realmente ser do agrado do presidente Bolsonaro. Jair acostumado sorrir com relatos de violência sofrida, por vítimas que não têm asseguradas as condições de defesa justa. Atacar ferozmente ativistas dos direitos humanos é a constatação de que o Bolsonaro não dialoga com o direito amplo a defesa.

Um estadista não carece agradar ideologicamente ninguém, não significa dizer que possa exacerbar no cumprimento de suas prerrogativas constitucionais. Tortura é crime e um presidente que promove apologia ao crime de tortura precisa responder pelos seus atos, na justiça.

Quando uma alta comissária das Organizações das Nações Unidas – ONU, ao discursa apresenta preocupação com o crescimento dos índices de morte (brutal) promovido pelo estado brasileiro é no sentido de alertar para que o estado de direito possa prevalecer ao invés da barbárie.

Um crescimento exponencial nos índices que tratam de morte deveria despertar também por parte do presidente brasileiro, preocupação em identificar as causas. Dizer que: “defendem direitos dos vagabundos”, não parece ser o melhor caminho. Instituir uma comissão plural para averiguar a existência na lei, de artifício legal que não fosse ceifar vidas e que pudesse minimizar esses índices “sangrentos”.

Tudo leva a crê que preservar a vida não parece ser o foco da atual política de segurança publica do Brasil. A defesa dos direitos humanos ao contrário do que pesam, não é para garanti a impunidade, e sim, direitos inclusive da preservação a vida. Queremos que o estado possa promover justiça e paz, não a paz dos cemitérios, mais a paz que seja precedida da justiça social.

Fato é que algumas pessoas estão incutindo essa cultura da violência e a culpa é sim de quem faz apologia.

Geraldo Alves – colunista do portal Tribuna Mulungu, comunicador popular, profissional em RH, ativista político, social de defensor da cultura de paz.

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