Paulo Afonso, 19 de abril de 2024

Saúde

Secretaria de Saúde orienta profissionais e monta plano de contingência para possíveis casos de Varíola dos Macacos

Para oferecer aos profissionais de saúde informações e orientações sobre a Varíola dos Macacos, também chamada de Monkeypox, a Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde, se reuniram nesta segunda-feira (8), no Auditório Edson Teixeira, com as equipes da Atenção Primaria. Médicos, enfermeiros, representantes da CCIH do Hospital Municipal de Paulo Afonso (HMPA) e Hospital Nair Alves de Souza, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Lacen e da Atenção Especializada, estiveram presentes.

Até o momento, não há nenhum caso suspeito ou confirmado em Paulo Afonso, mas a equipe já está montando um plano de contingência, uma vez que a doença já está registrada em alguns municípios baianos e há alto nível de transmissão. “Hoje nos reunimos os profissionais de saúde para que gente possa discutir sobre Varíola dos Macacos, porque é mais uma doença que está chegando e está ao nosso redor. A gente, enquanto Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde, fizemos uma breve reunião com todos esses profissionais para passar como é realmente, como é que ela acontece, como os profissionais devem se comportar em meio a um caso desse, em suspeita de casos também e todo o fluxo, como vai ser direcionado esse paciente caso chegue aqui em Paulo Afonso”, explica asuperintendente de Vigilância em Saúde, Micheline Moreira.

A Varíola dos Macacos pode ser transmitida de animais para as pessoas quando entram em contato com um animal infectado. A pessoa contaminada podetransmitir a doença enquanto apresentam sintomas, que acontece normalmente entre duas e quatro semanas. Os sintomas registrados são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, fraqueza, gânglios linfáticos inchados e erupção ou lesões cutâneas. A erupção cutânea geralmente começa dentro de um a três dias após o início da febre. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelo e depois evoluem para crostas, secam e caem.

“A principal observação que é feita em relação a sinais e sintomas é o aparecimento das lesões, que se confundem muito com diversas outras patologias. A nossa maior preocupação hoje é identificar, mostrar as principais diferenças entre uma e outra, principalmente em relação a varicela, popularmente conhecida como catapora. A gente está em um momento hoje que estamos tendo várias crianças com catapora e a Monkeypox se parece demais. Então a gente precisa identificar de fato qual é essa lesão, a diferenciação delas para poder suspeitar do caso”, diz Micheline.

A médica da Atenção Básica, Patrícia Carvalho, destacou a importância do encontro. “Nós estamos direcionando o fluxo de atendimento, sinais e sintomas de cada paciente para que a gente possa orientar a população quando e como deve procurar as Unidades Básicas de Saúde que será a porta de entrada para casos suspeitos ou confirmados. Existe um plano de contingência nacional e nós estamos adaptando para o nosso município, para que caso aconteça, nós já estaremos preparados para saber o que fazer, como conduzir e como orientar a sociedade”.

Autor: Ascom/PMPA

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