Paulo Afonso, 2 de maio de 2024

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Patrícia Santos

Representantes do setor delivery protestam pelo retorno das atividades durante o toque de recolher

Da Redação- Publicado em 14/07/2020 às 12:38

Na manhã desta terça-feira, dia 14, um grupo de trabalhadores e empresários do ramo delivery foi até à prefeitura de Paulo Afonso para reivindicar o retorno do funcionamento das atividades noturnas durante o período do toque de recolher que começou a vigorar ontem (13) e se estende até o próximo domingo dia 19, das 18h às 05h.

O toque de recolher foi determinado pelo Governo do Estado da Bahia. Segundo o decreto, a motivo foi da medida foi para combater o crescimento do número de casos do novo coronavírus em Paulo Afonso.

No pátio da prefeitura, os representantes foram recebidos pelo secretário do Turismo, Indústria e Comércio, Nino Rangel. Na petição entregue ao secretário, um dos argumentos diz que o seguimento é responsável por 30% da economia local:

“A gente espera o deferimento da prefeitura de Paulo Afonso permitindo o funcionamento nem que seja do serviço delivery para que tanto nós entregadores, representantes de moto táxi, do comércio quanto os restaurantes, hamburguerias, pastelarias, pizzarias, e tantas vertentes comerciais, para que a gente possa trabalhar normalmente defendendo o nosso sustento, o sustento daqueles que estão debaixo da nossa asa, não somente isso, mas também defendendo a economia da cidade, uma vez que nós somos responsáveis por fazer pelo menos 30% da economia girar.”

Foto: Kaká (PA4.COM.BR)

De acordo com os comerciantes, o cerceamento da atividade durante o período prejudicará cerca de 1300 famílias que trabalham diretamente no serviço:

“Não há dúvida da necessidade do sistema delivery, tanto para o munícipe que precisa diretamente da prestação desse serviço tanto para os comerciantes do ramo alimentício da cidade que sobrevivem das vendas dos seus produtos e para manutenção de mais de 1300 famílias que diretamente laboram dessa atividade comercial.”

O secretário recebeu o ofício e disse que se reunirá com o jurídico da prefeitura, e em caso de possibilidade legal, o setor voltará a funcionar:

“Se existir jurisprudência, nós desde o dia que saiu o decreto estamos buscando isso, se exisitir nós vamos buscar para que vocês voltem a funcionar. Vou chamar o jurídico da prefeitura para ele fazer uma avaliação e dizer se tem como ou não. Vamos ver se a gente busca uma solução.” O decreto é um decreto estadual, até o momento nós somos obrigados a seguir, mas nós vamos buscar tentar resolver isso.”, prometeu Rangel.

Foto: Kaká (PA4.COM.BR)
Foto: Kaká (PA4.COM.BR)
Foto: Kaká (PA4.COM.BR)
Foto: Kaká (PA4.COM.BR)


Fonte: ozildoalves.com.br

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