Paulo Afonso, 18 de maio de 2024

Agricultura

Famílias da área rural serão beneficiadas com reativação de casas da farinha

Ação contempla povoados São José e Bonomão

Entre as diversas ações do Programa Campo Forte, anunciadas recentemente pelo prefeito Luiz de Deus, a reativação das casas de farinha dos povoados São José e Bonomão gera expectativa entre os agricultores das duas localidades.

O secretário de Agricultura e Aquicultura, Jandirson Campos Torres demonstra otimismo com o retorno das atividades. Ele diz que o sistema de irrigação por gotejamento é o mais adequado e eficiente, garantindo a produção de mandioca durante todo o ano.  “No São José já foi iniciado o plantio escalonado de mandioca, com dois hectares e meio, e no dia 15 será plantado mais um hectare. A mandioca que está sendo cultivada é da espécie Pretinha, que pode ser colhida em seis meses para a fabricação de farinha. Outra vantagem é o sistema de irrigação por gotejamento, que garante a produção durante todo o ano e o funcionamento diário da casa de farinha”, afirma o secretário.

Ainda no São José, segundo a gerente de agricultura familiar da Secretaria e Agricultura e Aquicultura, Cláudia Galindo, o local está sendo reestruturado, faltando apenas os reparos de algumas máquinas. No Bonomão, onde 20 famílias já disponibilizaram a trabalhar, a casa de farinha está quase pronta e está sendo perfurado um poço artesiano para ser iniciado o plantio de mandioca.

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O Programa Campo Forte, com diversas atividades voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar e produção de leite, foi lançado em agosto de 2018. No povoado Baixa do Boi foi implantado o maior viveiro público de palma forrageira do país. A espécie Orelha de Elefante, comum na caatinga, é resistente a temperaturas elevadas e à Cochonilha do Carmim, uma praga que se alimenta da seiva da palma comum, destruindo a plantação em poucos meses. Segundo o subsecretário de Agricultura e Aquicultura, Alvânio Santana, três milhões e meio de raquetes da palma forrageira já foram distribuídos entre os agricultores.

Ascom/PMPA

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