Paulo Afonso, 3 de maio de 2024

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EXERCITANDO A CIDADANIA

Do convívio entre os indivíduos surgira a necessidade de marcos regulatórios, ou seja, normas, regras de convivência.
De uma sociedade primitiva, bárbara e anômica, fatalmente e gradativamente surgira as primeiras necessidades de se criar normas calcadas em objetivos comuns.

À medida que o homem se descobre como ser de realizações, as relações se tornaram mais complexas, inicialmente em atender as suas necessidades básicas e familiares e posteriormente das instituições e organizações.

Ao sair da vida primitiva, tribal passando pela família e a formação dos clãs tudo concorre para a formação dos feudos, mais tarde as cidades-estado e a posteriori a formação do Estado, em todos estes níveis de organização foi sendo construído passo a passo regulamentos institucionais formadores de um arcabouço jurídico.

A vida em sociedade é um tecido que vai sendo construído e constituído, em que se faz representar, assim sendo, nasce o significado jurídico, o valor a importância civilizada dos direitos e deveres do cidadão.
Ser constitucionalista é ser integrante e defensor de um movimento social, político e jurídico, em prol da redação da Constituição, a Carta Magna, ou seja, um conjunto de normas que regem o Estado. Portanto, uma Constituição que garante os direitos fundamentais da pessoa humana, ela foi constituída pela vontade da maioria, devendo ser respeitada e honrada por todos, sendo ela a garantia de todos os organismos de um ” Estado nas suas organizações politicas que apresenta um conjunto de instituições que controlam e administram uma nação de maneira soberana”.

Muito nos inquieta vê os nossos direitos constitucionais serem duramente atacados, se estabelece um clima de insegurança, após tantos anos de lutas, conquistas e avanços sociais, que representa certamente uma melhor qualidade de vida para o nosso povo.
Por outro lado nasce um sentimento de puro aviltamento e negação de tudo quanto acreditamos, tenho a certeza que ao mexer com o brio da nação suscita em nós um sentimento patriótico de unidade e preservação.

Prof. Jose Maria de Souza , Escritor, Esp. em História do Nordeste e Dirigente Escolar

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