Paulo Afonso, 3 de maio de 2024

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Aumento no preço do combustível: Caminhoneiros e entregadores de delivery fazem protesto em Feira de Santana

Caminhoneiros e entregadores de delivery fizeram uma manifestação nesta terça-feira (8) em Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, em protesto contra o preço do diesel aplicado na Bahia. O grupo bloqueou o Anel de Contorno um dos locais com maior movimento de pessoas no município.

De forma pacífica, os manifestantes interditaram a rodovia com pneus, que foram queimados por eles. O protesto causo um longo engarrafamento no local.

Enquanto os bombeiros apagavam o fogo, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) buscaram, através do diálogo, a liberação da pista.

A manifestação durou algo em torno de uma hora. O trânsito foi liberado por volta da 13h30.
Um dos caminhoneiros que estavam no protesto, Marivaldo Alves, apresentou as notas e reclamou da diferença entre os preços do diesel na Bahia na comparação com outros estados.

“Em São Paulo eu paguei R$ 5,33, em Minas Gerais R$ 5,40, segunda-feira quando eu fui abastecer eu vou paguei R$ 7. Um absurdo, não tem bolso que aguente, não tem caminhoneiro que aguente, o frete está lá embaixo”, disse Marivaldo Alves.

Irregularidades

Desde domingo (6), a Superintendência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Feira de Santana (Procon/Fsa), cidade a 100 quilômetros de Salvador, realiza uma operação de fiscalização em postos de combustíveis.

Segundo o superintendente do órgão, Maurício Carvalho, até a noite desta terça-feira (8), foram encontradas irregularidades nos preços em sete postos.

Maurício Carvalho afirmou que no domingo, 90% dos postos fiscalizados cobravam quase R$ 8 no litro da gasolina. Com a fiscalização, a maioria dos locais passou a vender por R$ 7,33.

O superintendente explicou que para identificar a irregularidade no preço, o Procon/Fsa olha a nota fiscal da última compra e verifica o valor que o combustível foi comprado.

Nessa fiscalização, de acordo com o Procon/Fsa, foi observado que os postos notificados estavam com compra antiga do combustível, mas vendiam com o preço reajustado. A ação é considerada como cobrança abusiva.

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