Paulo Afonso, 23 de abril de 2024

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Após pandemia, vaquejadas são retomadas no Nordeste; na Bahia, evento movimenta mais de R$50 milhões

A vaquejada, uma atividade cultural do Nordeste Brasileiro que reúne esporte e festividade, já está retomando às atividades no pós pandemia. Por isso, durante o período de restrições sociais, para evitar o contágio da Covid-19, a vaquejada foi suspensa e retomada, sem público, em agosto de 2021. Agora, sem pandemia, com flexibilização das máscaras e retorno dos eventos, a ansiedade é grande para a abertura do calendário de Vaquejada.

“Estamos com uma expectativa enorme para essa retomada das vaquejadas como um grande evento de esporte e de público. As primeiras que já foram realizadas no Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte foram recorde de público. As pessoas estavam com saudade”, disse o presidente da Associação Brasileira de Vaquejada, Paulo Moura, conhecido como Pauluca.

Nos próximos 30 dias, a Bahia será palco de duas grandes festas do cowboy nordestino: Vaquejada da Arena São Francisco, em Cabaceiras do Paraguaçu, entre 26 e 29 de maio, e, Vaquejada Haras AC 2022 Parque Santo Alberto, no município de Biritinga, de 01 a 05 de junho.

Moura disse que já são mais de 500 vaquejadas, credenciadas pela Abvaq, realizadas no Brasil. Entre as mais tradicionais, estão a de Serrinha na Bahia, Pernambuco, Paraíba e Sergipe. Só no Nordeste, são gerados 700 mil empregos, diretos e indiretos, pelo setor. “Já temos vaquejadas de todos os tamanhos e repercussão. A premiação varia de R$ 1 mil a R$ 1 milhão e a média de uma boa vaquejada gira em torno de R$200 mil em prêmios, com cerca de mil inscritos. Já o valor da inscrição fica aproximadamente R$600”

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