Paulo Afonso, 25 de abril de 2024

Geral

Após morte de Tutora, animais necessitam de um novo lar

Por Nilma Carvalho

Maria do Socorro Menezes de Sá, de 60 anos, sempre foi uma defensora dos animais. A agricultora passou a vida resgatando cachorros e gatos que eram abandonados na cidade de Jatobá, em Pernambuco, onde morava.

Mesmo sem recursos, Socorrão, como era carinhosamente chamada, dividia o pouco que tinha com esses animaizinhos. Principalmente, o amor e dedicação a eles. Quis a vida que ela partisse precocemente, de forma abrupta, deixando 14 cachorros e 11 gatos, sendo que duas das fêmeas estavam prenhas e pariram 15 filhotes, Infelizmente, a família não tem condições nem física e nem financeira de arcar com os custos de criação desses bichinhos e eles estão disponíveis para adoção. Alguns dos cachorros já estão castrados.

Sol, Ruth, Marlon e Pandora foram algumas das criaturinhas de Deus que ficaram sem sua dona. Agora, eles procuram novos lares, onde encontrarão acolhimento e amor.
Se você puder ajudar, adotando ou mesmo compartilhando, a família agradece imensamente.


Para mais informações, entre em contato com Alison Sá, no telefone (71)9.9304.2017 ou pelo Instagram @alison.sa.andrade.

Que São Francisco lhe abençoe!

Sobre Maria do Socorro:

Maria do Socorro Menezes de Sá estava no sítio onde morava, na zona rural de Jatobá, em Pernambuco, quando foi atacada por um enxame de abelhas que parecia ter se agitado com o barulho de um trator na propriedade ao lado. O tratorista presenciou a cena e entrou em contato com a prefeitura, mas quando o funcionário chegou, estava sem roupa adequada. Ele voltou para a cidade para se paramentar com os equipamentos de segurança, mas, quando retornou ao sítio, encontrou a mulher já sem vida. Foram milhares de picadas.

O ambientalista e estudante baiano Alison Sá ainda se recupera da perda da prima, vítima do ataque de abelhas em 28 de março deste ano: “Minha prima era defensora do meio ambiente e protetora de animais domésticos. Ela acolhia gatos e cachorros em sua casa”, conta. “Foi um choque sua morte”, lamenta ele. “Mas Deus há de lhe dar um bom lugar, ao lado de São Francisco de Assis, o protetor dos animais”.

Por Nilma Carvalho
Fotos: José Ivandro

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