Paulo Afonso, 18 de maio de 2024

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(“Alô turma!”) Familiares e amigos lamentam morte de Fernando Mota aos 73 anos: “Te amo muito painho!”

Do Site Pa4.com – Publicado em 13/07/20 – às 08h20

Paulo Afonso amanheceu neste domingo (12) mais triste, morreu no final da noite de ontem sábado, dia 11 de julho, o escritor Fernando Lucas Pessoa Mota, 73 anos.

De acordo com comunicado do seu falecimento enviado ao grupo de Whatsapp da ALPA (Associação de Letras de Paulo Afonso) da qual ele era membro, Fernando Mota deu entrada na noite de ontem (11) com um quadro complicado de saúde por causa da chikungunya e que, por conta disso entrou no estado de Sepse e veio a falecer pouco tempo depois de dar entrada no Hospital Nair Alves de Souza. “Às 22:53 o professor Francisco nos informava que ele havia sido entubado e com sepse e que a médica havia informado da alta gravidade do seu caso “só um milagre”. Às 23:59, em nova mensagem o professor Fernando nos informava do seu falecimento. “Pessoal, perdemos nosso confrade. Acabou de partir. Vamos ver como o honraremos, apesar das restrições. Não foi Covid-19, foi chikungunya“, dizia o comunicado.

“Muito abalados com essa notícia, deixamos o nosso abraço a todos os familiares e amigos e rogamos ao Pai Celestial que o Espírito Santo consolador esteja com cada um e com todos nós da ALPA nesse momento de tristeza e de dor.”, escreveu no mesmo grupo Antônio Galdino da Silva, Presidente da ALPA.

A perda de Fernando Mota causou comoção nas redes sociais, onde amigos e familiares relataram virtudes e momentos vividos ao se despedir do poeta, por meio de mensagens.

Um dos filhos, Luciana Alcântara, escreveu a dor do luto e o amor que sente pelo pai: “Painho te amo até a eternidade! Eu não consigo acreditar que você partiu. Te amo tanto, que está doendo demais! Eu ia te ver amanhã de manhã, mas o nosso Deus e Jesus Cristo te chamou com urgência, eu fiquei aqui sem entender. Te amo tanto, mas vou ficar com as nossas risadas e seus conselhos! Sei que lá você vai trabalhar na obra do Senhor, você era muito espiritualizado. Nisso meu coração se enche de consolo. Te amo muito painho! Minha vida nunca será igual! Nas últimas vezes que nos falamos eu sempre me despedia dizendo painho eu te amo! Peço a Deus que te guarde bem protegido. Vai com Deus meu amor meu pai querido e meu poeta pra sempre imortal em meu coração! Te amo pra sempre!”

Fernando era membro da Academia de Letras de Paulo Afonso e seus confrades também lamentaram:  “A Academia de Letras de Paulo Afonso está de luto, o meu coração está dilacerado e minha alma chora. Vai em paz, meu nobre amigo e confrade Fernando Lucas Pessoa Mota. Que o Espírito consolador conforte a todos nós da ALPA, aos familiares e amigos.”, escreveu Marcos Antônio Lima.

O ex-prefeito Zé Ivaldo disse que Fernando Mota era o poeta dos acrósticos: “O céu chora mansinho. O mundo fica mais cinzento, tristonho… Custo a crer. A manhã chuvosa me traz a má notícia: Fernando Mota se foi. O poeta dos acrósticos, o guerrilheiro das redes sociais. Qual Che Guevara, sabia combinar a dureza da luta com a ternura. Não, não era hora ainda. Pq a pressa, Fernando? Com certeza, alguma tarefa inadiável a cumprir, dada a tua forte determinação! Foste tu apressar o sol, reanimar a esperança? Aqui ou acolá, eu sei, sabemos, vc foi, e é, imprescindível! Fernando Mota: Presente!!”

A ambientalista Valda Aroucha lembrou do bordão favorito do escritor: “Alô Turma!, era assim que S. Fernando Lucas Pessoa Mota começava suas mensagens. Que sua caminhava ao encontro de Deus seja iluminado, poético e que seja acolhido com todas as bênçãos. Quanto bem havia entre nós! Um humanista, sociopolítico e cidadão partícipe deste país.”

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