Paulo Afonso, 19 de abril de 2024

Política

“A CPI não é mais de bancada, mas de quem quer o melhor para Paulo Afonso”, diz Evinha

Por Assessoria Parlamentar

PAULO AFONSO- A líder da minoria, Evinha Oliveira (Solidariedade), defendeu nesta segunda-feira (09) que, a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI-, cuja instauração será apreciada nos próximos dias pela Câmara Municipal, ganhou aspecto universal, uma vez que angariou assinaturas de vereadores da base governista e, por isso mesmo, não pode ser classificada como projeto da bancada de oposição.
“Eu mais uma vez me coloco à disposição de qualquer vereador que ainda tenha dúvidas sobre os processos da CPI, para que a gente possa explicar os detalhes do processo da mesma forma que fizemos na outra reunião”, disse.

Evinha se referia à reunião em que a oposição apresentou o conjunto de denúncias da CPI, e, da base do governo, só quem compareceu foi Jean Roubert (PSD), no entanto, posteriormente, os vereadores Paulo Tatu e Zezinho (Progressistas) assinaram o requerimento que pede abertura de CPI.
Sobre o objetivo das investigações, a vereadora explicou que a oposição não está movida com intenção de “macular reputação de prefeito ou secretário.”
“Mas quando vemos que o direito da população está sendo violado, precisamos fazer alguma coisa. Se há indícios de que os recursos públicos estão sendo violados, eu não posso me negar a investigar. Se não houve queda de recursos, então, por que tanta dificuldades?”
“Vereador não é de situação nem de oposição, mas da população”
“Fala-se muito que os vereadores de oposição só criticam, mas a cada um é dado o tempo de 10 minutos, quem tiver algo para defender ou expor venha, a oposição faz o que acha mais coerente.”

A vereadora rebateu o procurador do município, Igor Montalvão, quanto à abertura da CPI pela Câmara.
“Ele [Igor] que não foi eleito pelo povo-, ao contrário de nós 15 fomos eleitos, vem aqui dizer o que fazer, aqui não, não comigo. Nenhum de nós vai prevaricar ou se furtar em troca de qualquer benefício; temos a prerrogativa de investigar e assim será feito. Fico muito feliz com essas adesões e encerra essa questão de que a CPI é uma questão de oposição.”

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